Primeiro veio o homem, que solto na terra, se viu junto a outros homens igualmente desesperados e perdidos. Todos juntos lutando pela sobrevivência, e contra os contratempos antigos e novos que foram se mostrando ao longo do percurso. Logo em seguida veio uma “pretensa” calmaria, melhor dizer, um “habituar-se” com a situação, que de tão louca e inusitada, passou a ser o cotidiano vivido. Sendo assim, logo se formaram os líderes, os cabeças do grupo, os políticos. Tomaram o poder para si, e as decisões quanto aquela comunidade. Então começaram a brigar pelo poder, pelas decisões perante os mesmos líderes, até ignorando o povo ao qual diziam estar protegendo.
Isso me lembra uma obra-prima que li há algum tempo que se chama “Revolução dos Bichos” de George Orwell. Conta a história de uns bichos que tomam a fazenda dos seus donos por conta dos maus tratos dados a eles pelos mesmos, e em pouco tempo alguns bichos (porcos) tomam o poder e passam a praticar o mesmo tipo de poder praticado anteriormente. Enquanto os porcos engordam, os cavalos trabalham de sol a sol.Assim é o homem... Lobo do homem.
Passada a primeira temporada de Lost, onde os sobreviventes se viam naquela situação mais que inusitada, veio a segunda temporada, onde os mesmos personagens,já “praticamente” acostumados à situação, se viram obrigados a disputar seu espaço nas decisões sobre os fatos ocorridos na ilha. Fora o fato de surgirem novos sobreviventes, e também os “outros”.Basicamente, esta segunda temporada não esclareceu quase. Mas e daí? O fato é que a série continuou e continua fantástica. Pode-se dizer que está série divide o mundo da TV entre antes e depois de Lost. O mais incrível é que são tantos enigmas, que dá tranqüilamente para assistir qualquer episódio aleatoriamente mais que uma vez, que fica um sabor de novidade.
O episódio que mais me chamou a atenção nessa segunda e tão maravilhosa temporada quanto a primeira foi (alem do episódio que mostra a queda dos outros sobreviventes) o episódio S O S que mostra o reencontro entre Rose e Bernard. O mais interessante é que Bernard tenta organizar um mutirão, para se fazer um pedido de socorro com pedras, pois se sente perdido, querendo fazer algo, enquanto os outros estão perdidos nos mistérios da escotilha e seus códigos secretos, seus 108 minutos para digitar os números malditos 04, 08, 15, 16, 23 e 42 (Até já decorei), e toda uma onda de mistérios novos com novos personagens. Fez eu me lembrar dos poderosos engravatados, guardados nos seus gabinetes a decidir nossos destinos, enquanto alguns (poucos) esperançosos gritam por justiça do lado de fora em suas pequenas manifestações.
Outros mistérios apareceram, já não bastasse os outros deixados em aberto na primeira temporada. A terceira já está rolando com a participação de Rodrigo Santoro. Aguardo , por mais esta temporada de sucesso e que está longe de terminar.
Acredito que Lost está para a televisão – guardada as devidas proporções -, assim como “O Poderoso Chefão” está para o cinema. Emocionante e imperdível.
Nohh sem comentários...
ResponderExcluirLost é loco demais, sigo todas as temporadas...
depois passa lá no meu blog...tb tem lost...
abraços...
http://eco-social.blogspot.com/
Vou passar sim, valeu a visita.
ResponderExcluirAbraços,
Beto