Sábado passado estava eu num casamento de um amigo e um dos momentos mais legais foi quando um garotinho, filho de muy amigos, ficou no meu colo por uns quinze minutos. Muito querido por mim, ficou a me observar, como a se perguntar quem é esse aí a me embalar. Mas não era eu que o embalava, andando pra lá e pra cá com ele no colo. Era ele que me acarinhava com seu jeitinho puro e terno, seu cheirinho gostoso de bebê. Sorriu pra mim, e sorri também, a achar o mundo novamente lindo, pois ele o habita. Lindo João Miguel que muito bem me fez, que é o futuro e esperança.
Eis que no domingo assisto este último Cuarón. Muito burro eu, assistir a este filme em DVD. Como deixei passar essa maravilha em branco no cinema. Um filme que fala exatamente de um mundo sem crianças e conseqüentemente sem futuro. Porrada no estômago, filmaço.
O filme já começa a mil, mostrando uma Londres em ruína, chorando à la Diana, pela morte do garoto mais jovem do mundo, nascido a mais de dezoito anos. O último nascimento de uma criança, de um mundo infértil e doente. Logo vemos nosso herói – e que herói – vivido por Clive Owen, na sua total indiferença pelo assunto, em seu gabinete de funcionário público,enquanto todos choram. Depois é que ficamos sabendo, que ele já chorou também por uma criança, seu filho Dylan, que morreu há tempos, levando consigo, todas as esperanças e crenças de seu pai, juntamente com a destruição de seu casamento.
Mas ele é chamado de novo à vida, quando sua ex-mulher o procura depois de anos, para ajuda-la a transportar para o “Projeto Humano”, o milagre, uma mulher grávida, em meio a todo o caos da guerra entre o governo e os rebeldes.
Acho que não tem nada melhor no cinema do que o velho e bom plano-seqüência, e Cuarón nos brinda com dois fantásticos exemplos. Logo no início, na explosão de um restaurante e bem depois, numa seqüência de tirar o fôlego, quando até sangue espirra na câmera.
Alguém já imaginou um mundo sem o choro das crianças? Sem suas brincadeiras? Num roteiro muito bem sacado, Cuarón nos mostra sua visão de tal situação.É impressionante a cena em que a guerra literalmente pára na cidade, entre exército e rebeldes, para a mãe passar com sua criança a chorar.Tudo pára para se ouvir aquele chorinho de bebê.
Nosso herói descalço, luta para manter aquela mãe com a criança a salvo. Sua descrença na vida é substituída pela esperança de fazer aquela criança sobreviver em meio ao caos. Aquela criança que significa a sobrevivência da espécie humana, até então condenada à extinção. Vão atrás de um barco chamado “Amanhã”. A criança se chama Dylan, como seu filho. Nosso herói fecha os olhos, que se mostram serenos, como a muito não se mostravam. Sua missão foi cumprida. Dylan se encontra com o “Amanhã”. Ali, talvez a esperança da humanidade renasça também.
Eis que no domingo assisto este último Cuarón. Muito burro eu, assistir a este filme em DVD. Como deixei passar essa maravilha em branco no cinema. Um filme que fala exatamente de um mundo sem crianças e conseqüentemente sem futuro. Porrada no estômago, filmaço.
O filme já começa a mil, mostrando uma Londres em ruína, chorando à la Diana, pela morte do garoto mais jovem do mundo, nascido a mais de dezoito anos. O último nascimento de uma criança, de um mundo infértil e doente. Logo vemos nosso herói – e que herói – vivido por Clive Owen, na sua total indiferença pelo assunto, em seu gabinete de funcionário público,enquanto todos choram. Depois é que ficamos sabendo, que ele já chorou também por uma criança, seu filho Dylan, que morreu há tempos, levando consigo, todas as esperanças e crenças de seu pai, juntamente com a destruição de seu casamento.
Mas ele é chamado de novo à vida, quando sua ex-mulher o procura depois de anos, para ajuda-la a transportar para o “Projeto Humano”, o milagre, uma mulher grávida, em meio a todo o caos da guerra entre o governo e os rebeldes.
Acho que não tem nada melhor no cinema do que o velho e bom plano-seqüência, e Cuarón nos brinda com dois fantásticos exemplos. Logo no início, na explosão de um restaurante e bem depois, numa seqüência de tirar o fôlego, quando até sangue espirra na câmera.
Alguém já imaginou um mundo sem o choro das crianças? Sem suas brincadeiras? Num roteiro muito bem sacado, Cuarón nos mostra sua visão de tal situação.É impressionante a cena em que a guerra literalmente pára na cidade, entre exército e rebeldes, para a mãe passar com sua criança a chorar.Tudo pára para se ouvir aquele chorinho de bebê.
Nosso herói descalço, luta para manter aquela mãe com a criança a salvo. Sua descrença na vida é substituída pela esperança de fazer aquela criança sobreviver em meio ao caos. Aquela criança que significa a sobrevivência da espécie humana, até então condenada à extinção. Vão atrás de um barco chamado “Amanhã”. A criança se chama Dylan, como seu filho. Nosso herói fecha os olhos, que se mostram serenos, como a muito não se mostravam. Sua missão foi cumprida. Dylan se encontra com o “Amanhã”. Ali, talvez a esperança da humanidade renasça também.
esse é um belo filme mesmo. mas vc esqueceu da parte que o João Miguel olhou pra sua barba e começou a chorar... qué qué
ResponderExcluirhehehe eu nem posso imaginar o mundo sem alguém dizendo meméin!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirdagmar, obrigado pela menção a seu sobrinho. comunicarei a mãe que nosso filho já é "blogado" de outras lavras além da dela (acho que vai chover comentários via a corujaça minha senhora). e ocê, não aparece? vamos levantar essa bunda daí, oras. essa punhetação de blog... mande emeio pelo outro endereço - do trampo.
ResponderExcluir(e sérgio, pra você a mesma coisa)
obrigado pelo "lindo" se referindo a meu pitoco.
se cuida.
beijo, tamira
EXTRAORDINÁRIO!!!! O filme mais imjustiçado do último Oscar. Não é porque sou fã ardoroso de ficção-científica, não. A produção é simplesmente sublime. Finalmente, o Clive Owen encontrou o lugar dele.
ResponderExcluir(http://claque-te.blogspot.com): Zodíaco, de David Fincher.
É Roberto, como eu comento. Não sei como perdi no cinema, fazer o quê.
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