O que faz nos fecharmos dentro de nós mesmos e com o mundo? Porque a tristeza às vezes nos toma de assalto, sendo quase impossível fugir dela?
Essa e outras perguntas eu ficava me fazendo enquanto acompanhava na tela, a vida quieta e triste de Hanna (Sara Polley). Ela, uma moça que trabalha numa fábrica, e mantém uma vida sem amigos, no mesmo frango, arroz e maçã de todos os dias, parece que ela se recusa a viver. Até que é obrigada a sair de férias, e numa viagem solitária, acaba arrumando ao acaso, um serviço temporário de enfermeira, numa plataforma de petróleo. Lá, no meio do oceano, ela ajuda a Josef (Tim Robbins) - que teve grande parte do corpo queimado e ficou temporariamente cego, devido a um acidente- a se recuperar e, mesmo em sua mudez, começa a se envolver com o paciente, escutando suas histórias.
A convivência com os outros trabalhadores da plataforma é mostrada de forma sutil. Todos parecem fugidos da terra firme, à procura de refugio na solidão e isolamento em alto-mar. Hanna permanece quieta e triste, mas mesmo assim, um forte conteúdo emocional acompanha seus passos. Parece que ela se penitencia com relação à vida, como quando ela degusta um suflê preparado pelo cozinheiro da plataforma. Quando ela diz que aquele suflê fora a coisa mais deliciosa que havia experimentado, é como se sentisse imensa culpa por aquilo. É incrível, quando lá pelo meio do filme, ela finalmente emite um sorriso. Eu e outras pessoas ao meu lado no cinema, sorrimos também, contentes e irmanados por ela. Quais serão as dores de Hanna? Quando finalmente ela se abre para Josef, e resolve falar sobre suas dores, minha sensação era a mesma que Josef mostrava em seu rosto contraído pela repulsa a tais fatos, e daí o filme muda totalmente e toma outro rumo.
Esperava este filme com entusiasmo, adorei o outro filme da diretora espanhola Isabel Coixet, cujo personagem central também foi interpretado por Sara Polley, o pouco visto “Minha Vida Sem Mim”. No seu segundo filme, a diretora mostra novamente o talento para histórias humanas e emocionais.
Essa e outras perguntas eu ficava me fazendo enquanto acompanhava na tela, a vida quieta e triste de Hanna (Sara Polley). Ela, uma moça que trabalha numa fábrica, e mantém uma vida sem amigos, no mesmo frango, arroz e maçã de todos os dias, parece que ela se recusa a viver. Até que é obrigada a sair de férias, e numa viagem solitária, acaba arrumando ao acaso, um serviço temporário de enfermeira, numa plataforma de petróleo. Lá, no meio do oceano, ela ajuda a Josef (Tim Robbins) - que teve grande parte do corpo queimado e ficou temporariamente cego, devido a um acidente- a se recuperar e, mesmo em sua mudez, começa a se envolver com o paciente, escutando suas histórias.
A convivência com os outros trabalhadores da plataforma é mostrada de forma sutil. Todos parecem fugidos da terra firme, à procura de refugio na solidão e isolamento em alto-mar. Hanna permanece quieta e triste, mas mesmo assim, um forte conteúdo emocional acompanha seus passos. Parece que ela se penitencia com relação à vida, como quando ela degusta um suflê preparado pelo cozinheiro da plataforma. Quando ela diz que aquele suflê fora a coisa mais deliciosa que havia experimentado, é como se sentisse imensa culpa por aquilo. É incrível, quando lá pelo meio do filme, ela finalmente emite um sorriso. Eu e outras pessoas ao meu lado no cinema, sorrimos também, contentes e irmanados por ela. Quais serão as dores de Hanna? Quando finalmente ela se abre para Josef, e resolve falar sobre suas dores, minha sensação era a mesma que Josef mostrava em seu rosto contraído pela repulsa a tais fatos, e daí o filme muda totalmente e toma outro rumo.
Esperava este filme com entusiasmo, adorei o outro filme da diretora espanhola Isabel Coixet, cujo personagem central também foi interpretado por Sara Polley, o pouco visto “Minha Vida Sem Mim”. No seu segundo filme, a diretora mostra novamente o talento para histórias humanas e emocionais.
BLOOD, SWEAT AND TEARS - You've Made Me So Very Happy. banda irregular, mas quando acerta (caso dessa música e de Spinning Wheel) é muito boa.
ResponderExcluir