Chris Columbus sempre dirigiu filmes medianos. Em seu trabalho sempre buscou atingir um publico jovem, ou à família.Mesmo não realizando filmes maravilhosos, sempre conseguiu atingir seu intento e sempre obteve sucesso, com grandes sucessos como Esqueceram de Mim, ou recentemente Harry Porter.
É pena, para ele e para nós, que tenha saído do seu gênero, para dirigir Rent.É melhor ele voltar às suas comédias familiares rapidinho. Este talvez, seja o fortíssimo candidato a pior filme do ano. E pelo que sei, foi um retumbante fracasso nos EUA. E o pior é que muitos apostavam no sucesso do filme, pois ele foi baseado na peça com o mesmo nome, que foi um dos maiores sucessos na Broadway nos anos 80.Inclusive, grande parte do elenco da peça, repete seus personagens no filme, apesar do tempo contar contra. É daí, inclusive, que começam os problemas no filme, um elenco envelhecido e irregular, uma história envelhecida que não se sustenta na telona, e uma direção medíocre. Deu no que deu, fracasso total.
Quando o filme começa, falei: Opa! Ele inicia com uma canção lindíssima, de longe a melhor do filme (da peça). Pensei que iria entrar numa bela viagem musical, mas foi justamente ao contrário, um pesadelo arrastado. Algumas pessoas saíram no meio da sessão, eu agüentei bravamente até o final, para assistir a história de um bando de “artistas” infectados pelo HIV, que se recusam a pagar o aluguel do prédio onde moram e sofrem uma ação de despejo do ex-amigo também artista, que virou (cruzes) capitalista avarento.Disso e outras bobagens saem pretextos para as músicas serem cantadas e dançadas de maneira chata. Odes à vida, ao amor, à amizade, com claras imitações de outros musicais, como a famosa cena do banquete de Hair. Constrangedor, o filme não terminava nunca!
Soube que De Niro, que é o produtor do filme, havia convidado Scorsesse para dirigir o filme, e este agradeceu e saiu de fininho. Gênio também enxerga as coisas ruins de longe.
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