Ganhar o Oscar fez bem a Gwyneth Paltrow, ela começou a escolher melhor seus papéis, e aparece bem menos, mas melhor. É o que demonstra nessa sua nova parceria com o diretor de Shakespeare Apaixonado. Talvez deva na época da premiação, ter escutado muitas críticas, pois nós brasileiros, não engolimos na época, ela ter ganhado de Fernanda Montenegro. Ela saiu uma época de cena, casou e agora faz poucos filmes. Falo tanto dela, pelo fato de sua atuação neste “A Prova”, ser a única coisa de interessante a se ver no filme.
Este filme partiu de uma peça de teatro de muito sucesso, que aqui no Brasil deve Andréa Beltrão como protagonista. Não assisti à peça, mas o filme tem ao seu favor o fato de não parecer em nenhum momento uma peça teatral, o que acontece sempre nestes casos.
Outro filme a falar da relação entre pais e filhos, este conta a história de uma filha que cuida do pai, aqui interpretado por Hopkins, outrora um gênio matemático, este vive seus últimos anos entre a loucura e a lucidez. O embate do filme é o fato da filha, vivida por Paltrow, achar que não só herdou a genialidade do pai para a matemática, como também sua tendência a loucura.
Mesmo com bons atores o filme não decola, é morno.Talvez pelo fato de tratar de assuntos como matemática e loucura. Mas aposto que nem pessoas ligadas a este campo, achem as questões levantadas no filme, interessantes. O filme não tem brilho, e tem-se a sensação de que algo melhor poderia ter saído dali.
Quando o filme termina, tive a sensação de ter perdido meu tempo, pois fiquei o tempo de duração, esperando algo que valesse o filme e não encontrei.
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