Todos eles estão ali, perdidos naquela pequena cidade do interior da República Tcheca, desbotados por uma desesperança quieta, como nos é mostrado logo no ínicio do filme quando uma triste canção é tocada num bar velho. Órfãos da antiga União Soviética, quando viviam da agricultura, tentam se acostumar com as fábricas e com os novos tempos, mas na verdade sentem que algo se perdeu, como se na verdade fossem órfãos de si mesmos. Que caminho tomar quando se perdeu o rumo? Desemprego, miséria afetiva e econômica, numa cidade destroçada. Onde encontrar a felicidade?
No meio disso tudo, acompanhamos a vida de três jovens que são amigos desde a infância. Monika é uma funcionária de supermercado, que aguarda notícias do namorado que foi tentar a vida nos Estados Unidos, seu sonho, sua esperança – que é alimentado pela mãe – é receber uma passagem e ir de encontro ao namorado, atrás de uma vida melhor, longe daquele pequeno mundinho.
“Tonik, você é muito bonzinho”, é o que escuta o tempo todo o outro jovem do trio. Tonik mora junto com a tia e tenta levar a frente junto com ela, a antiga propriedade agrícola da família. Suas esperanças se ressumem a melhorar a vida das pessoas a sua volta. Nutre paixão contida por Monika, e sempre se vê disposto a ajudar as amigas. Guarda uma angustia imensa dentro de si, sabe que não é feliz, mas não sabe o que fazer para sair daquela letargia. A vida é como é, acha que apenas tem que ir juntando os cacos soltos do dia a dia, aguardando que algo de bom aconteça.
Já Dasha não tem esperança nenhuma de nada.Principalmente, de sair daquele lugar. Engravidou cedo, tem dois filhos e outro a caminho. Um relacionamento com um homem casado, os filhos, a falta de perspectiva, fazem com que ela perca o pouco juízo, tendo que ser internada num sanatório. É quem está mais à beira do precipício. Dói nos ouvidos, o choro compulsivo dos filhos, diante de seus destemperos, tão novos e já sofrendo, coisa que será constante, num futuro sem perspectivas.Ela deixa os filhos a cargo dos outros dois amigos, enquanto tenta se curar.
Um filme triste, que mostra a vida de pessoas que não conseguiram seguir o bonde da prosperidade de uma Europa que (antes) se mostrava tão próspera. Me sinto assim também, mesmo em plena Sampa. Mas que mesmo assim buscam, cada um a seu jeito “Algo Como a Felicidade”
No meio disso tudo, acompanhamos a vida de três jovens que são amigos desde a infância. Monika é uma funcionária de supermercado, que aguarda notícias do namorado que foi tentar a vida nos Estados Unidos, seu sonho, sua esperança – que é alimentado pela mãe – é receber uma passagem e ir de encontro ao namorado, atrás de uma vida melhor, longe daquele pequeno mundinho.
“Tonik, você é muito bonzinho”, é o que escuta o tempo todo o outro jovem do trio. Tonik mora junto com a tia e tenta levar a frente junto com ela, a antiga propriedade agrícola da família. Suas esperanças se ressumem a melhorar a vida das pessoas a sua volta. Nutre paixão contida por Monika, e sempre se vê disposto a ajudar as amigas. Guarda uma angustia imensa dentro de si, sabe que não é feliz, mas não sabe o que fazer para sair daquela letargia. A vida é como é, acha que apenas tem que ir juntando os cacos soltos do dia a dia, aguardando que algo de bom aconteça.
Já Dasha não tem esperança nenhuma de nada.Principalmente, de sair daquele lugar. Engravidou cedo, tem dois filhos e outro a caminho. Um relacionamento com um homem casado, os filhos, a falta de perspectiva, fazem com que ela perca o pouco juízo, tendo que ser internada num sanatório. É quem está mais à beira do precipício. Dói nos ouvidos, o choro compulsivo dos filhos, diante de seus destemperos, tão novos e já sofrendo, coisa que será constante, num futuro sem perspectivas.Ela deixa os filhos a cargo dos outros dois amigos, enquanto tenta se curar.
Um filme triste, que mostra a vida de pessoas que não conseguiram seguir o bonde da prosperidade de uma Europa que (antes) se mostrava tão próspera. Me sinto assim também, mesmo em plena Sampa. Mas que mesmo assim buscam, cada um a seu jeito “Algo Como a Felicidade”
Que belo filme! Me fez pensar em muitas coisas da minha própria vida.
ResponderExcluirE você sabia que as duas crianças são, na vida real, irmãos órfãos que foram adotados pelo diretor do filme?
Achei que isso explicou muita coisa sobre o realismo das cenas protagonizadas pelas crianças.
Um beijo.
a-há! ficou aqui postando e não foi no meu niver, né, pilantra?
ResponderExcluirAlê, você voltou, ebâ!!!!Tô sentindo falta dos seus textos no seu blog.Escreve lá, não abandona não. Sempre vai ter um leitor, ao menos!Cê tá legal? Espero que sim.
ResponderExcluirRealmente, o filme me tocou muito. Tem bastante coisa ali que me toca em especial. O mundo tão grande, e ao mesmo tempo tão pequeno.A falta de conforto perante as coisas que nos rodeiam, enfim...
Ah! Vê se visita o blog da Carol: http://www.leftoversdavida.blogspot.com. Acho que você vai gostar.
Carolzinha linda! Eu (pra variar) dei aquela betada né. Não que seja desculpa, mas pelo teor do texto, se vê que não estava nos meus melhores dias.
Como posso me redimir?
Baita filme esse!!!
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