Quem acompanha meu blog deve ter percebido o quanto gosto de filmes nacionais. Minha paixão por cinema, começou pelos nacionais, ao contrário da maioria. Geralmente o meu filme predileto do ano é nacional, este ano por exemplo, o trono é de Cão Sem Dono (por enquanto). Torço pelo cine nacional. Talvez por isso os filmes de Daniel Filho (e também de Moacyr Góes) me incomodem tanto. Parecem sub produtos sem identidade, a procura de um público perdido. Se fosse compara-los à música, diria que cada vez ele atira para um lado: Zezé de Camargo com pitadas de Caetano, em outro Calipso com Marisa Monte, e por aí vai. Não tenta criar sua própria música. Quer o povão no cinema, com suas maquiagens de novelas globais.
Este deve ser seu quarto longa-metragem, e novamente , saí do cinema decepcionado. Não parece uma adaptação do grande escritor Eça de Queiroz, gênio do realismo português, e sim, uma adaptação de alguma crônica medíocre esquecida na gaveta de Nelson Rodrigues com pitadas de romance espírita de Zibia Gasparetto.
Não dá nem para comparar com a minissérie exibida na Rede Globo, que já não foi tão boa. A canalhice elegante de Marcos Paulo não tem comparação com Fábio Assumpção, e Tony Ramos com Gianecchini... Tenha dó. E ainda por cima, Daniel Filho, esqueceu do personagem mais interessante do livro: O Conselheiro Acácio. O que se salva é Sabrina Spoladore com sua Leonor “Maçaneta”.
Aposto que qualquer mulher que assista ao filme, deve dar razão à mocinha vivida por Débora Falabella (tão sem graça e sem sal, que todo mundo torce pela empregada vivida por Glória Pires), entre o primo e o marido, fique com os dois. Daí, perde-se o prumo de uma história com fortes críticas sociais e morais. Parece uma novela das seis, com umas pitadas de sexo. Afinal a mulherada quer ver a bundinha do Fábio Assumpção.
Gosto muito do trabalho de ator e diretor de novelas, feito por Daniel Filho, ele devia esquecer as facilidades que tem para fazer filmes, e se concentrar no que lhe deu tanto prestigio anteriormente.
Ontem, Jorge Furtado deu uma entrevista no Roda Vida da TV Cultura e muito lhe foi perguntado por utilizar atores globais. Só que ai é que esta a diferença entre os dois diretores. Jorge Furtado consegue desvencilhar seus atores das telenovelas, já Daniel Filho usa este fator ao seu favor. Faz muita bilheteria, talvez ganhe muito dinheiro, mas é só. Talvez salve o ano com a boa bilheteria do filme, já que os outros nacionais não conseguem, mas não serve nem de longe como exemplo de cinema brasileiro, pois não tem uma forma.
Este deve ser seu quarto longa-metragem, e novamente , saí do cinema decepcionado. Não parece uma adaptação do grande escritor Eça de Queiroz, gênio do realismo português, e sim, uma adaptação de alguma crônica medíocre esquecida na gaveta de Nelson Rodrigues com pitadas de romance espírita de Zibia Gasparetto.
Não dá nem para comparar com a minissérie exibida na Rede Globo, que já não foi tão boa. A canalhice elegante de Marcos Paulo não tem comparação com Fábio Assumpção, e Tony Ramos com Gianecchini... Tenha dó. E ainda por cima, Daniel Filho, esqueceu do personagem mais interessante do livro: O Conselheiro Acácio. O que se salva é Sabrina Spoladore com sua Leonor “Maçaneta”.
Aposto que qualquer mulher que assista ao filme, deve dar razão à mocinha vivida por Débora Falabella (tão sem graça e sem sal, que todo mundo torce pela empregada vivida por Glória Pires), entre o primo e o marido, fique com os dois. Daí, perde-se o prumo de uma história com fortes críticas sociais e morais. Parece uma novela das seis, com umas pitadas de sexo. Afinal a mulherada quer ver a bundinha do Fábio Assumpção.
Gosto muito do trabalho de ator e diretor de novelas, feito por Daniel Filho, ele devia esquecer as facilidades que tem para fazer filmes, e se concentrar no que lhe deu tanto prestigio anteriormente.
Ontem, Jorge Furtado deu uma entrevista no Roda Vida da TV Cultura e muito lhe foi perguntado por utilizar atores globais. Só que ai é que esta a diferença entre os dois diretores. Jorge Furtado consegue desvencilhar seus atores das telenovelas, já Daniel Filho usa este fator ao seu favor. Faz muita bilheteria, talvez ganhe muito dinheiro, mas é só. Talvez salve o ano com a boa bilheteria do filme, já que os outros nacionais não conseguem, mas não serve nem de longe como exemplo de cinema brasileiro, pois não tem uma forma.
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