18 de maio de 2006

Jejum de Amor- Howard Hanks


Que jóia rara. Viva Howard Hanks! Este é um daqueles filmes que justificam essa paixão que tenho pelo cinema desde menino.

Outro dia, conversando com um amigo (e dono do dvd), profundo conhecedor de cinema, ele comentou que o interessante do cinema é que quanto mais filmes você assistir e conhecer, mais filmes terá para assistir.

Pois não é que só agora, que estou passando à limpo a obra deste diretor genial, graças a generosidade de amigos que estão emprestando os filmes.

Isso sim é um filme de AÇÃO. Seus diálogos criativos e cômicos, não deixam a gente piscar. Cada palavra proferida é uma delícia de ouvir. Um simples Ah!, tem aqui um grande significado. Sério, os diálogos são tão rápidos, que quando o filme termina, parece até que estamos cansados, e ele parece maior do que realmente é. Uma linguagem totalmente moderna para o ano em que foi produzido, que foi em 1940!

Este filme foi baseado em uma peça de teatro de muito sucesso na época, daí o seu enredo se passar praticamente inteiro em uma sala de imprensa.

Cary Grant, Rosalind Russell e Ralph Bellamy, formam uma espécie de triangulo amoroso. Os dois primeiros são jornalistas e ex-casados, mas desde o começo percebemos que ainda se gostam. Mesmo o casamento tendo terminado pelo temperamento obsessivo com a profissão e o egoísmo de Walter Burs. Quando Hildy Johnson vai contar ao seu ex-patrão e marido que está noiva novamente e prestas a se casar (mais não com ele), ele faz de tudo para não perde-la, nem como amada e muito menos como repórter.

O que se segue é uma comédia em grande estilo e classe, com rara leveza, mesmo para colocar em pausa assuntos complicados, e mesmo naquela época já inerentes à sociedade americana, como a pena de morte, o mundo cão no jornalismo e até a dita instituição do casamento.

Uma delicia de comédia, imperdível. Realmente obrigatória para todos que se dizem adoradores da sétima arte.

3 comentários:

  1. Maravilha mesmo, Beto.. Howard Hawks é um dos maiores gigantes do cinema. Seus filmes tem uma graça que encanta. E ter Cary Grant numa comédia é um luxo.

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  2. Beleza, Ailton. Pelo menos nesse caso a gente concordou, eh,eh,eh. Acho que vc não deve ter gostado muito do comentário abaixo deste.

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